O Poder da Palavra
por
por
Brian Chapell
Em
face das dúvidas relativas à eficiência pessoal numa época que questiona a
validade da pregação precisamos de uma lembrança do desígnio de Deus para a
transformação espiritual do ser humano. No final das contas, a pregação cumpre
seus objetivos espirituais não por causa das habilidades do pregador, mas por
causa do poder da Escritura proclamada. Os pregadores exercerão seu ministério
com grande zelo, confiança e liberdade quando compreenderem que Deus retirou de
suas costas as artimanhas da manipulação espiritual. Deus não está confiando em
nossa destreza para a realização dos seus propósitos. Por certo, Deus pode usar
a eloqüência e deseja esforços adequados à importância do assunto em questão,
porém sua própria Palavra cumpre o programa de salvação e santificação. Os
esforços pessoais dos maiores pregadores são ainda demasiado fracos e manchados
pelo pecado para serem responsáveis pelo destino eterno das pessoas. Por essa
razão Deus infunde sua Palavra com poder espiritual. A eficácia da mensagem,
mais que qualquer virtude do mensageiro, transforma corações.
O PODER DE DEUS INERENTE À
PALAVRA
Não
podemos saber precisamente como a verdade de Deus transforma vidas, mas devemos
discernir a dinâmica que nos dá esperança em nossa própria pregação. A Bíblia
torna isto claro – que a Palavra não é somente poderosa, ela é inigualável. A
palavra de Deus
Cria: “Disse Deus: Haja luz; e houve luz” (Gn 1.3). “Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou e tudo passou a existir” (Sl 33.9).
Controla: “Ele envia as suas ordens à terra, e sua palavra corre velozmente; dá a neve como lã e espalha a geada como cinza. Ele arroja o seu gelo em migalhas...Manda sua palavra e o derrete (Sl 147.15-18).
Cria: “Disse Deus: Haja luz; e houve luz” (Gn 1.3). “Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou e tudo passou a existir” (Sl 33.9).
Controla: “Ele envia as suas ordens à terra, e sua palavra corre velozmente; dá a neve como lã e espalha a geada como cinza. Ele arroja o seu gelo em migalhas...Manda sua palavra e o derrete (Sl 147.15-18).
Persuade: “... mas aquele em quem está
a minha palavra fale a minha palavra com verdade... diz o Senhor. Não é a minha
palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiúça a penha?” (Jr 23.28, 29).
Cumpre
seus propósitos:
“Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem
que reguem a terra... assim será a palavra que sair da minha boca; não voltará
para mim vazia, mas fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a
designei” (Is 55.10, 11).
Anula
os motivos humanos:
Na prisão, o apóstolo Paulo se regozijava, porque quando outros pregavam a
Palavra, “quer por pretexto, quer por verdade”, a obra de Deus seguia adiante
(Fp 1.18).
A
descrição da Escritura acerca da sua potência desafia-nos a lembrar sempre que
a Palavra pregada, antes mesmo da pregação, cumpre os propósitos do céu.
Pregação que é fiel à Escritura converte, convence e amolda o espírito de
homens e mulheres, pois ela apresenta o instrumento da compulsão divina, e não
que pregadores tenham em si mesmos qualquer poder transformador.
O PODER DA PALAVRA MANIFESTADO
EM CRISTO
Deus manifesta plenamente o poder dinâmico da Palavra do Novo Testamento ao identificar seu Filho como o divino Logos, ou Palavra (Jo 1.1). Por meio da identificação do seu Filho como sua Palavra, Deus revela que a mensagem do Filho e a pessoa do Filho são inseparáveis. A palavra o incorpora. Isso não quer dizer que as letras e o papel da Bíblia são divinos, mas que as verdades que a Escritura sustenta são veículos de Deus, de sua própria atividade espiritual.
A
Palavra de Deus é poderosa porque ele está presente nela e opera por meio dela.
Por meio de Jesus “todas as coisas foram feitas” (Jo 1.3) e ele continua
“sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hb 1.3). A Palavra
emprega sua palavra para levar a cabo todos os seus desígnios. O poder redentor
de Cristo e o poder da sua Palavra unem-se ao Novo Testamento com Logos
(a encarnação de Deus) e logos (a mensagem acerca de Deus),
tornando-se termos tão reflexivos como que para formar uma identidade
conceptual. Da mesma forma como a obra da criação procede da Palavra que Deus
articula, assim também a obra da nova criação (i.é, redenção) nos vem pela
Palavra viva de Deus. Tiago afirma: “ele [i.é, o Pai] nos gerou pela palavra da
verdade ...” (Tg 1.18). A expressão palavra da verdade se aplica como um
trocadilho que reflete a mensagem sobre a salvação e o único que opera o novo
nascimento. O mesmo jogo de palavras é empregado por Pedro: “pois fostes
regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra
de Deus” (1Pe 1.23). Nessas passagens, a mensagem acerca de Jesus e o próprio
Cristo se harmonizam. Ambos são a “viva e eterna Palavra de Deus”, pela qual
nascemos de novo.
Assim,
não é algo meramente prosaico insistir que o pregador deve servir ao texto,
pois se a Palavra é a presença mediadora de Cristo, o serviço é devido. Paulo
instrui corretamente o jovem pastor Timóteo a ser um obreiro “que maneja bem a
palavra da verdade” (2Tm 2.15), pois a Palavra de Deus é “viva e eficaz” (Hb
4.12a). A verdade da Escritura não é objeto passivo para nossa investigação e
apresentação. A Palavra nos examina. “[Ela] é apta para discernir os
pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12c). Cristo permanece ativo em sua
Palavra, levando a efeito tarefas divinas que o apresentador da Palavra não tem
o direito ou a capacidade pessoal de assumir.
Essas
perspectivas sobre a Palavra de Deus culminam no ministério do apóstolo Paulo.
O estudioso missionário que não se tornou conhecido pela habilidade no púlpito,
no entanto, escreveu: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de
Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16). Como os estudantes do
grego elementar logo aprendem, a palavra “poder” nesse versículo é dunamis,
da qual nos vem o termo dinamite em português. A força do evangelho
transcende o poder do pregador. Paulo, em suas habilidosas comunicações, prega
sem envergonhar-se, pois a Palavra que ele anuncia quebra a dureza do coração
humano de tal forma que nenhum progresso técnico pode competir com ela.
De
certo modo, o processo como um todo parece ridículo. Pensar que o destino
eterno sofrerá mudança só por que anunciamos conceitos de um texto antigo,
desafia o bom senso. Quando Paulo elogia a loucura da pregação – não pregação
louca – ele reconhece a aparente insensatez de tentar transformar atitudes,
estilos de vida, perspectivas filosóficas e compromissos de fé, com meras
palavras (veja 1Co 1.21). No entanto, a pregação persiste e o evangelho se
expande porque Deus confere aos débeis esforços humanos a força de sua própria
Palavra.
A
cada ano repito aos novos estudantes do seminário sobre uma ocasião em que a
realidade do poder da Palavra atingiu-me com força excepcional. A obra do
Senhor dominou-me quando entrei na classe de novos membros da igreja. Sentadas
juntas na primeira fila estavam três jovens mulheres – todas primas. Embora
estas tivessem se comprometido a ir, o fato de estarem ali me
surpreendeu.
No
ano anterior, cada uma delas, com sérios problemas, havia buscado a nossa
igreja à procura de socorro. Tomei conhecimento da situação da primeira depois
que, frustrada, deixou o marido por causa do alcoolismo dele. Era ele um membro
ocasional da igreja e não escondia seu desinteresse por “religião”, mas com o
abandono da esposa ele buscou nossa ajuda. Afirmou que faria qualquer coisa
para tê-la de volta. Vieram juntos para o aconselhamento. Ele tratou da
embriaguês. Reconciliaram-se, e agora ela desejava fazer parte da nossa família
da fé.
A
segunda prima tinha também abandonado o casamento antes que viesse pedir
auxílio por sugestão da primeira. Tinha sido vítima de abusos do marido, e
procurou consolo na companhia de outro homem. Embora não tivéssemos alcançado
nenhum desses dois homens, nosso ministério voltado para essa mulher aqueceu o seu
coração diante de Deus. Mesmo depois de o marido ter-se juntado com outra
mulher, ela deixou seu amante, submetendo sua vida à vontade de Deus.
A
última das primas era também casada, mas trabalhava como vendedora viajante e
vivia com vários homens, como se cada um deles fosse seu marido. Um acidente
que feriu seu sobrinho levou nossa igreja para dentro de sua vida. Tendo
testemunhado o cuidado dos crentes pela criança e por ela (a despeito de sua
hostilidade inicial para conosco), descobriu um amor que seus envolvimentos
sexuais
não poderiam fornecer. Agora ela também vinha para ser parte da família de Deus.
não poderiam fornecer. Agora ela também vinha para ser parte da família de Deus.
A
presença dessas três primas na condição de membros de uma classe da Igreja era
um milagre. Quão tolo seria pensar que meras palavras que eu tinha dito –
algumas consoantes e vogais saídas da boca por uma pequena explosão de ar –
poderiam ser responsáveis pela decisão que elas haviam tomado. Nenhuma soma de
persuasão humana poderia transformá-las do egoísmo da busca do prazer ou o
estilo de vida autodestrutivo, para um comprometimento eterno com Deus.
Corações antes hostis à sua Palavra, agora sentiam necessidade de comunhão com
ele.
Deus
havia arrancado três almas de um redemoinho infernal de confusão familiar,
traição conjugal e pecado pessoal. No entanto, por mais improváveis que esses
acontecimentos pareçam ser, eles são prontamente explicados. O Senhor empregou
sua verdade para mudar o coração delas. Nos termos da Escritura: “deixando os
ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro, e
aguardardes dos céus o Seu Filho”, não devido a alguma habilidade do pregador,
mas por causa do poder da Palavra (1Ts 1.9,10).
Quando
os pregadores percebem o poder que a Palavra possui, a confiança em seu chamado
cresce, da mesma forma como o orgulho em seu desempenho murcha. Não precisamos
temer nossa ineficácia quando falamos das verdades que Deus revestiu de poder
para a realização dos seus propósitos. Ao mesmo tempo, trabalhar como se nossos
talentos fossem os responsáveis pela transformação espiritual, torna-nos
semelhantes a um mensageiro que reivindica mérito por ter posto fim à guerra
por haver ele entregue a declaração escrita de paz. O mensageiro tem uma nobre
tarefa a realizar, mas porá em risco sua missão e depreciará o verdadeiro
vitorioso se atribuir a si façanhas pessoais. Mérito, honra e glória com
relação aos efeitos da pregação pertencem apenas a Cristo, pois somente a
Palavra produz renovação espiritual.
O PODER DA PALAVRA APLICADO À
PREGAÇÃO
A Pregação Expositiva Apresenta o Poder da Palavra
O fato de que o poder para a transformação espiritual baseia-se na Palavra de Deus, argumenta em defesa da pregação expositiva. A pregação expositiva tenta apresentar e aplicar as verdades de uma passagem bíblica específica. Outros tipos de pregação que proclamam a verdade bíblica são por certo válidos e valiosos, mas para o pregador principiante e como um sistema de pregação congregacional regular, nenhum outro tipo é mais importante.
A
exposição bíblica liga o pregador e as pessoas à única fonte de transformação
espiritual verdadeira. Considerando que os corações são transformados quando as
pessoas deparam com a Palavra de Deus, os pregadores expositivos ficam
comprometidos a dizer o que Deus diz. Não estamos interessados em propagar
nossas opiniões, filosofias alheias ou reflexões especulativas. O interesse do
pregador expositivo deve ser a verdade de Deus proclamada de tal maneira que as
pessoas possam ver que os conceitos emanam da Escritura e aplicam-se à vida
pessoal de cada um. Tal pregação põe as pessoas em contato imediato com o poder
da Palavra.
A Pregação Expositiva Apresenta a Autoridade da Palavra
A pregação, em sua essência, fala do eterno problema humano com relação à autoridade e ao sentido. Embora vivamos em época hostil à autoridade, a luta diária por sentido, segurança e aceitação, leva cada pessoa a perguntar: “Quem tem o direito de me dizer o que fazer?” Essa pergunta tipicamente colocada como um desafio é, de fato, um apelo por socorro. Sem uma autoridade suprema em defesa da verdade, toda luta humana não tem valor fundamental, e a própria vida torna-se fútil. Tendências modernas de pregação que negam a autoridade da Palavra em nome da sofisticação intelectual, conduzem a um subjetivismo desesperador em que as pessoas fazem o que é direito a seus próprios olhos – situação cuja futilidade a Escritura já anunciou claramente (Jz 21.21).
A
resposta ao relativismo radical de nossa cultura com as incertezas que o
acompanham é a reivindicação bíblica de autoridade. Paulo elogia os crentes
tessalonicenses porque eles aceitaram sua mensagem “...não como palavra de
homens, e sim como, em verdade é, a Palavra de Deus, a qual, com efeito, está
operando eficazmente em vós, os que credes” (1Ts 2.13). A afirmação da
Escritura e a premissa da pregação expositiva é que Deus falou. Nossa tarefa é
transmitir o que ele já confiou à Escritura. Tais esforços não se constituem em
cega adesão a dogmas fundamentalistas, mas um compromisso ao que tanto a fé
como a razão confirmam ser a única base de esperança humana.
Sem a
autoridade da Palavra, a pregação torna-se uma infindável busca de assuntos,
terapias e técnicas que granjearão aplausos, provocam aceitação, desenvolvam
uma causa ou aliviem preocupações. A razão humana, as agendas sociais, o
consenso popular e as convicções morais pessoais, transformam-se em recursos da
pregação que carecem da “convicção histórica de que o que a Escritura diz, Deus
diz”.7 As opiniões e emoções que formulam o conteúdo da pregação destituída da
autoridade bíblica são as mesmas forças que podem negar a validade desses
em cultura diferente, em geração subseqüente ou num coração rebelde.
Quando
pregadores tratam a Bíblia como a própria Palavra de Deus, as questões acerca
das coisas que temos o direito de dizer desaparecem. Deus pode dizer ao seu
povo o que eles devem fazer e no que devem crer, e ele o faz. A Escritura
constrange os pregadores a se certificarem de que as outras pessoas entendam o
que Deus diz. Não temos autoridade bíblica para dizer nada além disso. É certo
que as nossas expressões são culturalmente condicionadas, mas a transcendência
da sua verdade e os privilégios que a nossa natureza desfruta por trazer a
imagem divina tornam-nos possível receber e transmitir sua Palavra.
Apenas
pregadores comprometidos em proclamar o que Deus diz têm o imprimatur da
Bíblia sobre sua pregação. Desse modo, a pregação expositiva se empenha em
descobrir e propagar o significado preciso da Palavra. A Escritura exerce
domínio sobre o que os expositores pregam, pois eles esclarecem o que ela diz. O
significado da passagem é a mensagem do sermão. O texto governa o pregador.
Pregadores expositivos não esperam que outros reverenciem suas opiniões. Tais
ministros aderem às verdades da Escritura e esperam que seus ouvintes tenham o
mesmo cuidado.
A Pregação Expositiva Apresenta a Operação do Espírito
As expectativas dos pregadores expositivos estão, elas mesmas, baseadas nas verdades da Bíblia. Se nenhuma soma de eloqüência e oratória pode ser levada em conta com respeito à transformação espiritual, quem, unicamente, pode mudar corações? Os Reformadores responderam: “O Espírito Santo que, pela Palavra e com a Palavra, testifica em nossos corações.” A Palavra de Deus é a espada do Espírito (Ef 6.17; cf. At 10.44; Ef 1.13). O meio extraordinário, porém normal, por cujo intermédio Deus transforma vidas, é a participação conjunta de sua Palavra com o poder regenerativo e persuasivo do seu Espírito.
Quando anunciamos a Palavra, trazemos com ela a obra do Espírito Santo para produzir frutos na vida de outras pessoas. Nenhuma verdade confere maior incentivo à nossa pregação e nos dá mais motivos para esperar resultados dos nossos esforços. A obra do Espírito está inseparavelmente unida à pregação, como o calor está para a luz que a lâmpada emite. Ao apresentarmos a luz da Palavra de Deus, seu Espírito cumpre os propósitos divinos de aquecer, moldar e conformar corações à sua vontade.
O Espírito Santo usa nossas palavras, mas é o trabalho dele e não o nosso que produz efeito no íntimo oculto da vontade humana. Paulo escreveu: “Deus... resplandeceu em nosso coração para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2Co 4.6, 7). A glória da pregação é que Deus realiza sua vontade por intermédio dela, mas somos sempre humilhados e ocasionalmente confortados com o conhecimento de que ele age além das nossas limitações humanas.
Essas verdades desafiam todos os pregadores a conduzirem sua tarefa com um profundo senso de dependência do Espírito de Deus. Ministério eficaz requer devotada oração pessoal. Não devemos esperar que nossas palavras façam com que outras pessoas conheçam o poder do Espírito, se não desfrutamos ainda do encontro com ele. Pregadores fiéis rogam a Deus que opere e ao mesmo tempo proclamam sua Palavra. O sucesso no púlpito pode ser a força que leva um pregador para longe de uma vida piedosa de dependência do Espírito. Elogios congregacionais em razão da excelência no púlpito podem levar à tentação de depositar demasiada confiança em talentos pessoais, habilidades adquiridas ou num método pessoal de pregação. Sucumbir a tais tentações torna-se evidente, não tanto por uma mudança de opinião religiosa, como por uma mudança na prática. A negligência em orar é indicativa de sérias deficiências no ministério, mesmo que outros sinais de sucesso não tenham diminuído. Devemos sempre lembrar que aplauso popular não é necessariamente o mesmo que eficiência espiritual.
As dimensões espirituais da pregação expositiva desautorizam muito do que você pode ser tentado a crer a respeito deste livro, isto é, se você aprende a falar muito bem, pode ser um grande pregador. Não é verdade! Por favor, não deixe que ênfases necessárias deste livro, comentários de outros, ou desejos do seu próprio coração o desencaminhem. Grandes dons não o tornam grande pregador. A excelência técnica da mensagem pode repousar nas suas habilidades, mas a eficácia espiritual da sua mensagem reside em Deus.
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